sábado, 25 de outubro de 2008

Futuro lar idosos






Finalmente um projecto particular, que vai contribuir para o futuro da aldeia!

CADOUÇO













Fotos Carlos Mendes

"Ruínas de moinhos de Água"


Moinho: Maganete, poço do moinho onde aprendi a nadar!

Moinho: Artur Russo, O ultimo a parar.


Moinho: Zézere


Os moinhos de água são engenhos accionados pela força motriz da água. Têm presença em Portugal ao longo de vários séculos. São conhecidos moinhos com rodízio a partir do século 2 a.C., invenção da engenharia Grega. Assim sendo, são construções com mais de 2200 anos.

Quase sempre, são construídos com materiais existentes no local; a pedra para as paredes e a madeira para vigas e barrotes de apoio na cobertura.

Estão localizados nas margens dos rios ou ribeiras com caudal suficiente para os mover.

A água é conduzida para o moinho através destes canais.


O declínio

Os moinhos de água encontram-se presentes por todo o território nacional com maior incidência no norte e centro do País, pois estas são as regiões onde os rios e ribeiras reúnem melhores condições (maior declive e mais caudal de água). Em meados do século passado (1950/1960) com a implantação das moagens industriais, accionadas a electricidade ou a motores de combustão, foi alterada por completo a actividade dos moinhos de água. Os moinhos iniciaram uma paragem forçada, os açudes deixaram de fazer represa, as levadas e agueiras entopem, os rodízios a seco empenam e deformam-se.

Actualmente não há continuidade na profissão de moleiro. Poucos sabem picar as mós, meter água, acertar cunhas e saber da finura da farinha, e aqules que sabem não se dedicam, nem por caroliçe.

Recordações

Recordo-me do rúido que não me deixava dormir! Hoje há poucos moinhos a moer, se o fazem, certamente foram recuperados para a história “os moinhos de água em Portugal”. Os nossos conteraneos exerceram a profissão e mestria de moleiros por muitos anos. Os moleiros antigos morreram os filhos deixaram-os ao abandono, restando apenas as paredes e pouco mais.


Vocabulário

1-Açude; construído em pedra, serve para represar a água do rio ou da ribeira
2-Canal com origem no açude, transporta a agua até á represa.
3-Represa; local junto ao moinho onde é recebida a água do canal.
4-Agueira; canal condutor de água, passa por baixo do moinho e desce da represa até ao rodízio.
5-Cubo; cabouco na parte inferior do moinho onde está o rodízio
6-Seteira; peça existente ao fundo da agueira (tubo por onde sai a água)
7-Zorra; peça móvel de apoio ao rodízio (fica por baixo do rodizio)
8-Pejadouro; Tábua/calha que comanda a direcção da água (faz parar o moinho)
9-Disparado, comando do pejadouro, é comandado dentro do moinho, manual ou por falta de grão na moega.
10-Rodízio; roda com movimento horizontal (ligado á mó por um veio)
11-Pedra; mó em granito (mó inferior fixa, mó superior móvel)
12-Mó; tem aproximadamente 35 anos de duração
13-Cunhas de agulha; tacos reguladores para controlo da finura da farinha
14-Moega, peça em madeira onde é colocado o grão para moer,fica por cima da mó
15-O grão cai do moega para o quelho. No quelho prende-se o cadelo/roda em cortiça ou madeira, que, em contacto com a parte superior da mó faz trepidação, e assim, o grão cai para o olho da pedra, isto de acordo com o registo. O grão é esmagado/moído e transformado em farinha.
16-Maquia é o pagamento do serviço para moer o grão. De um modo geral, por cada 10 litros de grão era maquiado com 1 quilo de farinha.
17-Medidas tradicionais do moinho são; o alqueire, meio alqueire e a quarta, (são peças em madeira e com capacidade para 12 quilos, 6 quilos e 3 quilos respectivamente.
18-O moleiro tem como outros utensílios, a balança decimal, a peneira, o crivo, a massaneta e pico a vassoura e a pá etc.
19-No interior do moinho existia a cama, a lareira, candeias de azeite, talegos, medidas várias, roupa, louças, cântaro etc. etc.



Fotos: Carlos Mendes

FRAGA DO CALÇO




Fraga do calço, colocada estrategicamente, ao fundo o Douro.



Fotos de Daniel Lopes

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

PRAÇA PÚBLICA

Convidam-se todos os visitantes deste Blogue a contribuir com comentários, propostas e opiniões que favoreçam a dinâmica de Vilarinho dos Galegos, promovam a sua visibilidade pelo país fora e além fronteiras, tal como, ajudem ao seu desenvolvimento a todos os níveis.

O espaço "Praça Pública"que criaremos, destina-se a todos aqueles que conhecem Vilarinho, as suas gentes, necessidades, virtudes e problemas. Mas, também é destinado ao visitantes que não conhecem Vilarinho e gostariam de saber mais sobre a localidade, ou, simplesmente, desejam partilhar os seus pensamentos e conhecimentos com o Blogue.

Participe! Construa este Blogue connosco.

Comente a actualidade, reflectindo no passado e projectando o futuro de Vilarinho dos Galegos

Proponha actividades

Opine politicamente correcto

Brevemente, na "Praça Pública", todas as vozes serão ouvidas! Acima de tudo, acreditamos que serão sentidas por quem de direito, detentores de poder para promover a mudança, fazer mais e melhor.

Todos à "Praça Pública"!

Espero-Vos em breve,

Estrela de David

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Imagens Satelite

Aldeia de Vilarinho dos Galegos

Bairro das Eiras

Cadouço - Rua de Baixo - Arrabalde

Vila dos Sinos

Vilarinho dos Galegos - Bruçó



Vilarinho dos Galegos - Vila dos Sinos


Vilarinho dos Galegos - Vila dos Sinos - Ventozelo

Vilarinho dos Galegos - Vila dos Sinos - Ventozelo -Algosinho - Peredo da Bemposta

Arribas do Douro
Vilarinho dos Galegos - Vila dos Sinos - Vilar do Rei - Vale de Porco

Castro - Castelo dos Mouros


Caminho da Caseta - Entre Ribeiras


Caminho - Cova da Bulha

Trabalho de Carlos Mendes