terça-feira, 28 de julho de 2009

" Fonte de Além "





Fonte de Além, onde se bebia agua fresquinha, colhida com 1 caneco na concavidade da rocha.

Fotos de: Carlos Mendes

sexta-feira, 10 de julho de 2009

" Chincalhão ou Xincalhão "


O jogo do Chincalhão
O chincalhão é um jogo bastante popular entre os portugueses. Este jogo é constituído por duas equipas de 2 (chincalhão de 4), de 3 (chincalhão de 6) ou 4 (chincalhão de 8) elementos. Este jogo deve-se jogar de preferência com cartas espanholas.
Dá-se 3 cartas a cada jogador. O elemento que der as cartas pode dar por cima 3 cartas a cada jogador, ou por baixo uma a uma, ou duas a duas e depois uma a cada jogar até fazer 3.
O jogo está para 3 pontos. Dependendo das cartas pode-se “cantar” 6, e a outra equipa decide se vai a jogo, podendo “cantar” 9 até alguém parar. Tem de ser sempre múltiplos de 3. Existem 3 jogadas possíveis numa partida. Ganha a equipa que ganhar 2 jogadas. Se uma equipa ganhar a primeira jogada e na segunda houver um empate, ganha a partida a equipa que ganhou a primeira jogada. Se a equipa desistir quando se está a “cantar” aponta-se o valor que estava aceite anteriormente, por exemplo: canto “seis” ao meu adversário este aceita e canta “nove” o meu parceiro vê que não temos jogo para nove desiste, apontamos seis para a equipa adversária. O jogo acaba quando uma equipa atingir os 30 pontos (15 de cima). Se na primeira jogada a equipa que sai a jogar não quiser ir a jogo vão 2 pontos para a equipa adversária. Este jogo pode ser falado e pode-se fazer sinais entre os elementos de cada equipa, o que torna este jogo mais interessante.
Isto é mais fácil de explicar com uns tintos, umas cervejas e uns petiscos a acompanhar, “punheta” de bacalhau etc., porque há sempre os truques e os sinais que eu depois posso revelar.
Valor das cartas
8 jogadores: Dama de ouros (douradinha)
6 jogadores: Duque de paus (duque); Segue-se o Valete de paus (cavalo) e o 5 de ouros
4 jogadores: 5 de ouros
Depois mantêm-se sempre a ordem seguinte:
5 de paus
Dama de espadas (sota ou lambedeira) 4 de paus
7 de copas (manilhão)
7 de ouros (manilha)
Ás de espadas (mata ternos)
Ternos
Duques
Restantes figuras
Jogar “xincalhão” aumenta inteligência.
Desde que aprendi a fazer a “lambedeira”, o ” 4 de paus” e a “bisca maior e menor” nunca mais tive de falta afecto, amor e carinho.
Será que estou mais inteligente?
Estudo mostra que o jogo do xincalhão favorece desenvolvimento cognitivo e a inteligência das pessoas.
Estudo esse, realizado numa amostra de 6 entendidos.
No entanto, vários estudos estabeleceram já uma relação entre o xincalhão e o desenvolvimento do cérebro.
O estudo conclui que” jogar xincalhão” produz uma subida do quociente intelectual, e uma melhoria do seu rendimento social, laboral e até mesmo afectivo.
Não sou lá muito esperto… mas muito inteligente, lá isso sou !
Jogo xincalhão como ninguém!
Despeço-me com a “dourada”.
Percebes-te, ou não sabes jogar xincalhão, ó espertinho.
vilarinhodosgalegos@gmail.com
Ora ponham lá os olhos neste exemplo de democracia
O presidente da câmara de Aguiar da Beira vai homenagear sua exª o senhor ex concelheiro de estado Dias Loureiro.
Diz o autarca a certa altura na justificação que deu para esta homenagem:
---"Tem uma vida muito ocupada mas nunca esqueceu a sua terra e as suas gentes. Procura vir com assiduidade e conviver com as pessoas daqui", afirmou à Agência Lusa, contando que esse convívio muitas vezes se estende durante a noite, "para jogar às cartas e ao xincalhão" com os amigos.
Na sua opinião, pode "aprender-se muita coisa" com Dias Loureiro, "um homem muito humano, muito sensível aos problemas sociais", dedicando-se, por exemplo, a apoiar crianças abandonadas" ---- e a jogar ao xincalhão e a mandar uns trocados para as ilhas Caimão, rima e é verdade digo eu que não entendo nada disto.
Mas quem tem um Valentim, um Isaltino uma Fatinha e muitos outros porque não há-de ter também um benemérito jogador de xincalhão?
Loureiros há muitos ora essa!
Viva a liberdade do capital Junho 2009-07-09

quarta-feira, 1 de julho de 2009

3 Mil Agricultores Manifestam-se em Mirandela 02 Julho 09





" Juntos pela agricultura "




Porque estão os agricultores em luta contra o ministro e contra o Governo?
A CAP iniciou a sua campanha de protesto contra este ministro da Agricultura há cerca de quatro anos, logo que se apercebeu da desastrosa política agrícola do governo.
A razão que nos subsistia na altura não foi suficiente para que o primeiro-ministro se convencesse da necessidade e da urgência de substituir o ministro. Ao longo de todo o seu mandato, o primeiro-ministro preferiu compactuar com as falsidades e as más decisões do ministro da Agricultura a dialogar com os agricultores.
Perante esta situação, a CAP manteve as suas críticas ao longo dos quatro últimos anos, produzindo e compilando inúmeros documentos que sucessivamente desmentiam o ministro na generalidade das suas declarações, e avançando, em simultâneo, soluções e propostas alternativas. Toda esta documentação foi progressivamente tornada pública pela CAP, assumindo assim uma crítica contínua ao ministro e à política agrícola do governo.
Um dos mais recentes documentos produzidos pela CAP expõe um balanço verdadeiramente dramático da situação na Agricultura portuguesa, em consequência da política agrícola deste governo, comprovando as falsidades e os erros constantemente protagonizados pelo ministro.
Sabendo que o sector agrícola não poderá suportar mais quatro anos desta política, poderia ou deveria a CAP interromper, num momento particularmente decisivo para o futuro da Agricultura nacional, as críticas que mantém há quatro anos?
Os agricultores pensam que não e os seus representantes estão na CAP para defender a Agricultura e os agricultores. Se as críticas que iniciámos há quase quatro anos contra o ministro e contra a sua política agrícola se chamam agora campanha eleitoral, apenas porque estamos em período de eleições, pois façamos então campanha eleitoral.
A CAP nada tem contra o partido do governo, tendo no passado experiências de colaboração com outros governantes do mesmo partido, e não recomenda o voto em qualquer partido em particular. No entanto, recomenda o voto em todos os partidos que propuserem alterar a actual política agrícola do País e, naturalmente, afastar definitivamente da governação este ministro.
O próprio partido do governo poderá assumir publicamente que exclui qualquer hipótese de continuidade deste ministro e desta política agrícola, se pretender ainda apelar ao voto dos agricultores. Caso contrário, contará com a sua oposição e os seus protestos.
Neste contexto e no sentido de esclarecer os portugueses, a CAP convida os partidos políticos e a comunicação social a comprovarem, através dos dados e da documentação que possui, que o ministro falta sucessivamente à verdade e que o balanço da sua política é verdadeiramente desastroso.
Apenas a título de exemplo, o ministro continua a afirmar que não ficou nada por aplicar relativamente ao PRODER nos anos de 2007 e 2008, numa altura em que 33% das medidas ainda nem sequer estão legisladas, ou que pode gastar a totalidade das verbas do quadro comunitário num só ano, quando existem determinações comunitárias que o impedem.
O ministro teve um mandato de quatro anos, uma maioria absoluta a apoiá-lo e fundos comunitários para aplicar, mas deixa a Agricultura nacional na pior situação desde a entrada na União Europeia. Trata-se de um panorama dramático para toda a população e não apenas para os agricultores, tendo em conta a situação económica do País, o desemprego e a crescente desertificação do interior.
Este é um ano decisivo em termos políticos e o voto do conjunto dos agricultores portugueses não é desprezível. Se quisermos analisar os resultados das eleições mais recentes, facilmente poderemos concluir que a política deste ministro da Agricultura terá custado ao partido do governo entre 250 e 450 mil votos.
Considerando todo o mundo rural, poderemos estar a falar de 2 milhões de pessoas directa ou indirectamente dependentes do sector agrícola no nosso País, pelo que as forças políticas concorrentes às próximas eleições legislativas deverão esclarecer os agricultores sobre o que pretendem fazer relativamente a este sector.
A comunicação social e os próprios partidos políticos têm um papel fundamental nesse aspecto, pelo que a CAP está ao seu dispor em tudo o que possa contribuir para esse esclarecimento, comprovando assim que o que o ministro afirma não corresponde à verdade.
Pelos motivos expostos neste manifesto, os agricultores estão de facto em luta e em campanha contra o ministro da Agricultura, contra qualquer primeiro-ministro que o suporte e contra a política agrícola do governo, promovendo já esta semana uma nova manifestação pública de protesto.