terça-feira, 31 de dezembro de 2013

" Feliz Novo Ano de 2014 "


A administração do Blogue deseja a todos Bom Ano 2014.
Informa que a actividade do Blogue tem sido reduzida por falta de tempo e conteudo, se pretender ver aqui algo publicado deve enviar E-Mail para: vilarinhodosgalegos@gmail.com
Obrigado e Bom Ano

domingo, 29 de setembro de 2013

Resultado Autarquicas 2013


10 Votos fazem toda a diferença! Parabens ao Chico e toda a sua equipa!!!

 

Não havia necessidade de mudar de cor. e agora será que vão mudar novamente???

Bom dia alguem removeu este POST do grupo Vilarinho dos Galegos no facebook!
Será que a verdade incomoda assim tanto???

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

domingo, 21 de julho de 2013

" Aventuras de Visitantes a nossa aldeia"

Aventuras y peripecias de Leila y Mari Carmen por los pueblos de la AECT Duero-Douro.


Vilarinho dos Galegos...terras de encantos, recantos...e castro
Sábado, 20 de Novembro de 2010

Começei o meu fim de semana da melhor forma. Levantei-me sábado pela manhã, que pensava que estava chuvoso devido à água que caiu durante a madrugada, mas não. Estava um dia de sol, que contrabalançava com o frio/vento que batia na rosto e nas extremidades não protegidas. Meti-me dentro do carro e segui carretera fora. Já tenho todas as curvas e contracurvas decoradas. Depois de ter sido mandada parar pela GNR (Guarda Nacional Republicana), para ver se tinha os documentos todos em ordem, eis que o Sr. Agente se lembra de me pedir para lhe abrir a mala e eu antecipando (ainda antes de sair do carro) disse-lhe: (gaguejo) Sr. Sr. Agente se me vai ver a mala digo-lhe já que não tenho triângulo e que se quiser multar-me pode fazê-lo já" lol. Conclusão: ele próprio se deixou rir com a situação e disse: "Menina eu não a vou multá-la por causa de um triângulo, mas sabe que tem que arranjar um, imagine que tem um acidente de viação" (lol). Ou seja, escapei-me de uma multa e segui o meu caminho até Vilarinho dos Galegos, que se revelou deveras dificil, porque sem GPS e mapa as coisas tornam-se mais dificeis, isto tudo, porque penso que tenho um bom sentido de orientação.
Depois de tanto me desorientar e logo orientar eis que chego a esta bela localidade transmontana. Dirigi-me até a Junta de Freguesia, conforme combinado com o Alcaide. Manuel Garcia, o autarca que está à frente de Vilarinho dos Galegos, assim que me viu cumprimentou, mas como estava a fazer uns trabalhos, pediu a dois meninos, Fábio (10 anos) e Rafael (5 anos) que me acompanhassem a fazer a visita fotográfica do património, uma vez que Fábio sabia onde se encontrava a identidade arquitecónica da sua terra.
Igrejas, cruzeiros, fontanários, a ponte romana e a fraga Cadoiço, um belo stío onde o rio se requebra e quebra por entre as pedras.
Terminadas as fotos matinais, como bom transmontano, Manuel Garcia convidou-me a almoçar em sua casa, com os seus amigos, esposa e filhos. Uma bela e apetitosa posta mirandesa com salada, a lareira a crispar, um bom copo de vinho tinto e pronto, estavam reunidas todos os ingredientes para um bom repasto.
Depois do café, ainda me faltava visitar o Castro e a fraga do Calço, uma paisagem espantosa, deslumbrante e "davidiana vs goliana", onde o rio Douro rasga por entre as Arribas do Parque Natural do Douro Internacional e tu sentes-te pequeno/grande. Ali no alto, os vestígios, muito bem conservados, do castro de Vilarinho dos Galegos e a Fraga do Calço, uma pedra que se encontra estrategicamente colocada, como se estivesse a mirar o leito do rio. No alto uma águia, que voava bastante baixo, possivelmente, cercando a presa. Que sensação de serenidade e paz...que bem se está no campo.

Terminada a visita, fui-me despedir do Alcalde, que gentilmente, me ofereceu umas navalhas de recordação (e que jeito me deram, pois a minha casa estava com falta de facas que cortassem).
Para trás ficou a placa de Vilarinho dos Galegos, mas na memória ficou gravado o imenso entorno paisagístico e natural desta povoação.

Leila Rebelo Campos
 

domingo, 14 de julho de 2013

A desaparecida capela de Santa Cruz - Vilarinho dos Galegos

A desaparecida capela de Santa Cruz - Vilarinho dos Galegos

"... no anno do Nacimento de Nosso Senhor Jesu Christo de mil seiscentos e cinco annos aos vinte e quatro dias do mes de Março em o lugar de Villarinho termo do Mogadouro a portta das casas da morada de Pedro Afonso das Eiras parecerão presentes Antonio Mendez juiz pedaneo este anno neste lugar e sua molher Britis Martins, e Afonso Gonçallvez e sua molher Madanella Gonçallvez, e ... [segue-se um extenso rol de habitantes locais] todos moradores em este lugar de Villarinho e por elles todos juntamente huns e outros foi dito  que elles de sua devoção tinhão feita e acabada em perfeição hua hermida da invocação de Santa Cruz que de sua devoção fizerão que esta junto a este lugar  e que ora querião pedir licença ao Reverendissimo Senhor Arcebispo Primas da cidade de Braga de cuja diocese este lugar he pera que se possa dizer missa na dita hermida e celebrar nella os divinos officios."
                                                 Fonte: José Marques, in revista Brigantia.

                                                      
Foto: Antero Neto (pormenor da igreja matriz de Vilarinho dos Galegos).
 
Parece que a dita capela estava ornada com pinturas murais, que hoje seriam certamente muito apreciadas. E digo "seriam", porque a capela desapareceu na sua totalidade. À semelhança de outras que se foram perdendo um pouco por todo o concelho, e de que, nalguns casos ainda restam vestígios físicos.
    
 

sábado, 6 de julho de 2013

"Escavações continuam no Castelo dos Mouros"

Escavações arqueológicas revelam séculos de História em Mogadouro Os arqueólogos da Universidade do Minho querem desfazer dúvidas sobre as funções da primitiva fortificação da Idade do Ferro situada em Vilarinho dos Galegos, no concelho de Mogadouro. “Temos encontrado muitas cerâmicas, inclusivamente de importação, que nos mostram que há uma relação deste povoado com outros sítios. Ou seja, o sítio não está isolado, faz parte de uma rota de trocas comerciais de determinados produtos”, afirma à Renascença o investigador António Dinis. O grupo está na terceira fase dos trabalhos. “A actuação centra-se no fosso do sistema defensivo e, ao mesmo tempo, queremos iniciar prospecções no interior do sítio, para, assim, comprovar estruturas de habitat que até ao momento são muito desconhecidas", adianta o arqueólogo da Universidade do Minho. Os trabalhos arqueológicos, coordenados por António Dinis, incidem na muralha e no torreão da estrutura defensiva que foi, ao que tudo indica, reconstruída na Idade Média. “A muralha que vemos não é a muralha primitiva. Havia uma muralha mais antiga”, explica, dando nota da existência no local de “um torreão que foi desmantelado e deu origem a uma torre”. A antiga fortificação, segundo o investigador, remonta à era pré-romana e tinha como função defender um enorme povoado, existente no local onde agora as sondagens arqueológicas se realizam. A ocupação da área do castro e de toda a área envolvente está cronologicamente situada entre a Idade do Ferro até ao século XX. A prospecção arqueológica está orçada em cerca de 108 mil euros e é "financiada na totalidade" por fundos da autarquia, contando com a colaboração técnica da Universidade do Minho. O castro de Vilarinho dos Galegos faz parte da Rota dos Castros e Berrões, conjuntamente com outras fortificações peninsulares da região de Salamanca, Ávila, Miranda do Douro e Penafiel.
 
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