TaTarde de domingo a convidar a uma passeata, levou-me até
Vilarinho. A ideia era recolher mais alguns dados sobre a festa solstical do “Mascarão
e Mascarinha”.
Enquanto ia espreitando as peripécias do Glorioso, na
Associação local, to Campos relatava-me pormenores do ritual. E como o Rodrigo
fez questão de arrumar as coisas cedo, aproveitei para aproveitar para
averiguar acerca do capitão Marcelino. E quanto mais me inteiro dos feitos
deste homem, mais me vai fascinando. Alguns relatos roçam a ficção, mas deles ressalta
claramente que é digno de ver o seu percurso biografia do estudado. Ti campos
falou-me ainda de um costume de carnaval que é exactamente idêntico a um ritual
solstício de terras de Aliste. Esta constatação (que, por si só valeu a
deslocação) vem reforçar a teoria de Amadeu Ferreira sobre a origem dos
topónimos de Vilarinho e Bruçó.
Foto: Antero Neto
Dali, fomos até casa do alcaide, Manuel Garcia, onde
provámos as deliciosas alheiras de D. Ester (também se deitou o dente a uns
tchichos e a umas costeletas em surça. Se me continuarem a tratar assim, monto
lá acampamento…).
E como estava presente ti Afonso Gonçalves, tivemos que ir a
Ventozelo. Mostrou-me alguns documentos históricos que me aguçaram o apetite
para uma visita mais demorada, onde aproveitarei para fotografar o fariseus da
capela ( e provar o presunto, que ontem já não havia espaço disponível).
Publicada por Antero Neto.
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