terça-feira, 30 de setembro de 2008

NOTAS MONOGRÁFICAS

VILARINHO DOS GALEGOS: Orago: S. Miguel. População residente: 257 (Censos de 2001, dados preliminares). Festas: Nossa Senhora das Necessidades (último domingo de Maio); S. Miguel (29 de Setembro); S. Bartolomeu (24 de Agosto) e Santa Bárbara (4 de Dezembro). Presidente da Junta de Freguesia de Vilarinho dos Galegos: José Joaquim Campos. Vilarinho dos Galegos, foi um importante centro de marranos. Nesta aldeia, existiu a maior comunidade de judeus desta zona do Nordeste Transmontano. Ainda hoje os habitantes de Vilarinho são conhecidos por "Judeus". O seu nome é óbvio: Vilarinho é o diminutivo de Vilar (já tratado anteriormente, nomeadamente quando falamos de Vilar do Rei). Dos Galegos, porque, terá sido repovoado por gentes vindas da Galiza. Tem vestígios castrejos, sendo de realçar o Castelo dos Mouros, antigo povoado, do qual restam muros, restos de parede e um fosso em volta. Em Vilarinho dos Galegos, devemos visitar: A Fraga do Calço, com inscrições rupestres; A Igreja Paroquial; A Igreja de Vila dos Sinos; Capela de Santa Bárbara; ponte; fontanários e do poço do Cadoiço. Sobre a anexa Vila dos Sinos, escreveu o Dr. A Rodrigues Mourinho: "Pequena aldeia cheia de história e beleza natural. Encontramos aqui uma ascensão de culturas desde a época pré histórica, passando pela cultura céltica bem representada na cultura dos berrões da qual temos resquícios em algumas estátuas daqueles animais ainda lá existentes, até à época romana da qual restam algumas lápides funerárias. Da época medieval resta um pequeno cemitério escavado há pouco tempo e a própria igreja paroquial que conserva ainda a cachorrada bem própria do estilo românico. O interior do templo com lageado ainda primitivo, está ornado com retábulos de talha muito simples, mas que ostentam pinturas de autores portugueses do século XVI, infelizmente mal restauradas, em épocas posteriores. Longe da povoação e junto da ribeira de Vila dos Sinos há a chamada "Fraga do Diabo" com insculturas rupestres. Existem ainda outras cavernas que, segundo os peritos da matéria, terão sido habitadas na pré história". Em Vila dos Sinos, apareceu recentemente, uma estela funerária romana, encimada por duas suásticas de seis raios.

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